Começar o dia falando de saudade faz bem.
Bem e mal ao mesmo tempo.
Mas é um mal gostoso, desses assim que a gente gosta de sentir.
Se sentimos saudade é que tem gente habitando nosso coração, então já não estamos sozinhos.
Criamos em nós e com nossos relacionamentos episódios da vida, bons ou maus.
Escolhemos caminhos, escolhemos pessoas, escolhemos formas de vida, maneiras e jeitos e saímos por aí vendo o nascer e o pôr do sol.
Nossas escolhas presentes condicionam nosso futuro, como as do passado condicionaram o que vivemos agora.
Então, baseados nessas experiências vivenciadas, podemos melhor selecionar o que nos convém, o que nos faz felizes, o que nos torna melhores.
Ninguém pode e nem deve viver de arrependimentos, pois esses envenenam a vida.
Mas tirando dele o proveito, vamos moldando nosso vaso diário para que a vida se torne, pelo menos a nossa volta, mais bonita.
Se o ser humano entendesse o quanto o seu poder é ilimitado, ele choraria menos, conseguiria mais.
Mas esse poder nada tem a ver com força física, é algo que vem de dentro pra fora, como a água da fonte que jorra e mata a sede.
E cada minuto do dia podemos decidir que será melhor, podemos decidir que dividiremos com alguém para sairmos acrescentados, deixaremos neles e carregaremos em nós pedacinhos de bons momentos, esses que costumamos chamar de saudade e que rima tão bem com felicidade...
(Letícia Thompson)
Beijos
Fatinha
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