Martha Medeiros...
Duas historinhas que envolvem o amor.
Hoje vou contar a primeira...
A primeira:Uma mulher namora um príncipe encantado
por três meses e então descobre que ele não é príncipe coisa nenhuma,
e sim um bobalhão que não soube equalizar as diferenças
e sumiu no mundo sem se despedir.
Mais um, segundo ela. São todos assim, os homens.
Ela resmunga: "não dá mesmo para acreditar no amor".
Peraí.
Por que o amor tem que levar a culpa desses desencontros?
Que a princesa não acredite mais no Pedro, no Paulo ou no Pafúncio,
vá lá, mas responsabilizar o amor pelo fim de uma relação
e a partir daí não querer mais se envolver com ninguém
é preguiça de continuar tentando.
Não foi o amor que caiu fora.
Aliás, ele talvez nem tenha entrado nessa história.
Quando entra, é para contribuir, para apimentar,
para fazer feliz.
Se o relacionamento não dá certo,
ou dá certo por um determinado tempo e depois acaba,
o amor merece um aperto de mãos,
um muito obrigada e até a próxima.
Fique com o cartão dele,
você vai chamá-lo de novo,
vai precisar de seus serviços, esteja certa.
Dispense namorados, mas não dispense o amor,
porque este estará sempre a postos.
Viver sem amor por uns tempos é normal.
Viver sem amor pra sempre é azar ou incompetência.
Só não pode ser uma escolha, nunca.
Escolher não amar é suicídio simbólico,
é não ter razão pra existir.
Não adianta querer compensar com amor
pelos amigos, filhos e cachorros, não é com eles que
você fica de mãos dadas no cinema.
Amanhã conto a segunda histórinha.
Boa tarde.
Beijosssssssss
Fatinha
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