Cidade de Vassouras


1

Coleção Primavera/Verão - 2009 - Gelsomina - Siena - Itália



.......

n


150

150

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Ah! O amor...


Um dia você descobre que viveu tantos anos e nada sabe sobre ele.
Descobre que viver, é cursar uma faculdade da qual não teremos diploma,
não sairemos graduados.
Descobre que quando nos apaixonamos,
emburrecemos, perdemos nossa capacidade de raciocinar,
abandonamos amigos, projetos, tudo em função do “amor”.
Mas será isso realmente ”amor”?
Embora esteja estudando comportamentos em relação ao assunto nos últimos anos
(sim, porque não me apaixonei por nenhuma pessoa, apaixonei-me pela vida),
não compreendo alguém citar estes comportamentos provenientes do “estar amando”.
Estou aprendendo que nada disso pode ser tratado por “amor”.
Sim, porque para mim o “amor” não é cego.
A paixão sim, é que desnorteia, desequilibra e cega.
O “amor” é livre, não é prisão.
Quem ”ama”, de fato, não prende nem limita o ser amado.
Costumo dizer que “quem ama dá rédeas”,
deixa voar,
incentiva o outro ‘a crescer.
Não posso conceber a palavra “amor” dessa maneira,
com atitudes que castram, violentam o ser “amado”.
Quem se permite ser violentado, perde o brilho próprio, o sentido do “eu”,
a carteira de identidade, o sentido do “ser”, tudo em função de “ter” o outro.
Isso tudo faz com que se torne “nada” e, ao final do “amor”,
descubra que nada teve, que nem “amou”, nem foi “amado”
– usou e foi usado numa situação que,
com certeza, não era “AMOR”...
É o que penso hoje..
(Desconheço autor)

Boa noite!!!

Beijossssssssssss...

Fatinha


Nenhum comentário: